HIPERTROFIA MUSCULAR: DESEJADA POR MUITOS ALCANÇADA POR POUCOS.

         Certamente não existe fórmula mágica. Constantemente sou questionado a respeito deste tema que ainda é muito popular entre os praticantes de musculação. A hipertrofia muscular esquelética é um processo complexo e que depende de muitos fatores (genéticos, nutricionais, treinamento, recuperação, etc). Todos nós possuímos um limite genético, que não pode ser ultrapassado sem o uso de recursos ergogênicos (ex. esteróides anabolizantes). No entanto, a maioria dos praticantes de musculação, ainda precisa ajustar muitos detalhes em suas rotinas para se aproximar deste limite.
               Treinos não periodizados, dieta sem qualquer controle, pouco ou má qualidade do sono, são alguns exemplos de condutas que nos afastam dos resultados esperados. Muitas pessoas ainda acreditam que treinar mais e mais pesado a cada dia é o que os fará ficar mais fortes. De fato, o principal mecanismo para adicionar quilos extras em massa muscular é acrescentar pesos na barra ou aumentar placas nos aparelhos de maneira orientada e progressiva. Porém, é determinante que os nutrientes certos sejam ofertados em proporções adequadas e em horários planejados para a construção de músculos. É muito comum vermos indivíduos nas academias trocando seus treinos a cada mês com um professor diferente, acreditando ilusoriamente, que o treino deste ou daquele professor transformará seu corpo. Estes ainda costumam confrontar informações entre professores, buscando uma justificativa para seu insucesso. Pois, se você é um destes, saiba que GERALMENTE, o problema não está naquele treino, ou naquela informação que não lhe foi passada; o problema está com você! Sua conduta irá determinar os seus resultados. Devemos sempre nos lembrar que passamos apenas de 1 a 2 horas nos exercitando a cada dia, porém, 1 dia tem 24 horas. O que você anda fazendo nas 22 horas restantes para chegar onde planeja?  Rotinas de trabalho pesadas, pouco tempo para se alimentar e até mesmo para treinar, são os principais argumentos. Mas quando conversamos um pouco mais com estas pessoas, constatamos que, na maioria dos casos, o que realmente existe é falta de planejamento e de determinação para mudar. Obviamente, a experiência e conhecimento profissional faz muita diferença, para quem já cercou todas as outras variáveis. Mas se você ainda está "perdido", acredite; trocar de professor só irá fazer você pensar que nenhum profissional é bom o suficiente, para resolver um problema que só você pode resolver. Mude sua atitude! Descubra onde estão os problemas e planeje a sua mudança. Disciplina e determinação são duas palavras fundamentais neste processo.

Um abraço a todos,

Prof. Marcelo L. Leal

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